ADUFSJ PARTICIPA DE ATO SIMBÓLICO CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA

A presidente da Seção Sindical disse que a vacina gratuita e o acesso à universidade pública são bens essenciais sob ameaça

Nesta quarta (18), a Frente Fora Bolsonaro promoveu em São João del-Rei um ato simbólico contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que institui a Reforma Administrativa. Em todo território nacional, servidores públicos federais, estaduais e municipais aderiram ao dia de Greve Geral em forma de manifestação contra a PEC 32. 

As entidades, partidos e movimentos sociais presentes no ato apresentaram seus argumentos contrários à aprovação da Reforma Administrativa, que pode ser votada ainda em agosto, destacando que ela retira proteções essenciais para os servidores públicos. 

Com a falácia de “combate a privilégios", a PEC 32 acaba com a estabilidade dos servidores. No entanto, os mais altos cargos do funcionalismo público, aqueles com maiores salários e benefícios - como militares e do judiciário, por exemplo - não estão inseridos na reforma, que afeta, principalmente, profissionais da saúde, educação e segurança pública. 

Os sindicatos e movimentos sociais reforçam ainda que, ao acabar com a estabilidade dos servidores, a Reforma Administrativa dificulta também que funcionários públicos auxiliem no combate à corrupção, uma vez que sem a garantia de estabilidade, eles não irão denunciar irregularidades temendo demissão. 

Fato é que a PEC 32 está alinhada a um grande processo de privatização e precarização da saúde, educação e de outros serviços públicos do país. “Nós estamos aqui lutando pelo bem de todos nós, tudo que é público nesse país pertence a toda a população (...) ninguém deveria ficar sem acesso a saúde, educação e segurança pública e muito menos que esses serviços fiquem exclusivos só para quem pode pagar”, destacou a presidenta da ADUFSJ - Seção Sindical, Jaqueline de Grammont, durante o ato. 

A presidenta da ADUFSJ utilizou a vacinação gratuita contra à Covid-19, via Sistema Único de Saúde (SUS), e o acesso à universidade pública como exemplos de bens essenciais que estão sendo ameaçados pela Reforma Administrativa.

 

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